quinta-feira, 14 de junho de 2012

1925

Ângela Barros, gentilíssima "divette" de revistas e operetas.
"O Domingo Ilustrado", n.º 7, de 1 de Março de 1925

fonte

DOMINGO ILUSTRADO (O) − Semanário editado regularmente, em Lisboa,
entre Janeiro de 1925 e Dezembro de 1927. A sua curta existência coincide
com um período de grande perturbação política e social, que muitos autores
consideram mesmo de guerra civil latente, e que conduzirá à Ditadura Militar,
instaurada pelo golpe militar de 28 de Maio de 1926.
Há já algum tempo que um cortejo de escândalos económicos, atentados,
insurreições militares, greves e boatos agita o quotidiano e nada, nem
ninguém, consegue obstar-lhe. A divisão grassa entre as principais forças
políticas e as soluções governativas, sem força nem vontade para pôr em
marcha as reformas necessárias ao saneamento e renovação da vida pública,
sucumbem sob o fogo cruzado dos radicais de esquerda e da oligarquia.
 
Quando O Domingo Ilustrado (DI) sai pela primeira vez do prelo, preside ao
governo José Domingues dos Santos que tomou posse a 22 de Novembro de
1924. O ambiente está dominado pela organização das forças de direita em
torno da chamada União dos Interesses Económicos: as soluções
preconizadas pelos últimos governos para resolver a crise põem em perigo o
seu predomínio e as suas prerrogativas. A 10 de Fevereiro de 1925, por
ocasião de uns debates sobre uma proposta de reforma bancária, o governo é
derrubado no parlamento.
 
O primeiro número é lançado no dia 18 de Janeiro, com o título de O
DOMINGO ilustrado: noticias & actualidades graficas, teatros, sports &
aventuras, consultorios & utilidades. Propriedade da empresa Domingo
Ilustrado, a redacção, a administração e as oficinas partilham a mesma sede,
na Rua D. Pedro V, 18, em Lisboa. Quanto à impressão, não é indicada
nenhuma empresa, mas a morada difere da anterior: Rua da Rosa, 99 e, a
partir de Agosto, Rua do Século, 150.
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